A palavra de ordem para 2018 é repaginar. Dar novos contornos à decoração do lar ajuda não só a manter o ambiente vivo, mas também a repensar a funcionalidade de alguns itens que podem agregar beleza e utilidade ao espaço. Para te ajudar a dar os primeiros passos e fazer com que a meta de ano novo não fique apenas no papel, conversamos com o arquiteto Vitor Pessoa, da VIPE Arquitetura, que listou as quatro principais tendências de decoração e arquitetura para 2018.
Neutralidade
Sem exageros na hora de escolher a cor. A neutralidade é a grande tendência quando se trata de procurar um novo revestimento para a casa no ano que chega. Vitor salienta ainda a escolha de revestimentos com características naturais como madeira, mármore ou pedra, tudo, é claro, de forma bem equilibrada.
“A busca pelo equilíbrio através de tons neutros e atemporais que representam a vida urbana é uma tendência para a decoração em 2018, a fim de criar ambientes agradáveis e tranquilos compondo espaços com traços minimalistas no contexto contemporâneo. Uma ideia é utilizar revestimentos que remetem aos aspectos naturais, criando contrastes apenas em pontos focais com cores quentes para transmitir conforto”, explica o arquiteto.
Revestimento de veludo
A textura da vez é o veludo. Confortável ao toque, esse tipo de revestimento pode (e deve) ser usado tanto para dar um acabamento em móveis, como para revestir almofadas, o que pode privilegiar alguns pontos do espaço. Além disso, investir em tapetes feitos do material também é válido.
“Quanto aos elementos de realce, o uso de texturas e tecidos de veludo estará em alta. Seja para almofadas ou tapetes, também chamados de tapetes Statements, os relevos são tão interessantes para o tato quanto para a visão. Além disso, criam uma sensação reconfortante que pode dar mais ênfase a determinados ângulos do espaço”, diz Vitor.
Organicidade no mobiliário
Apostar no natural parece ser a grande pedida no que se refere a tendências de decoração. Para os mobiliários, a dica segue a mesma linha da neutralidade, sendo preferível a escolha de móveis com traços curvos. Segundo Vitor, a tendência é uma forma de se opor à rigidez de elementos mais frios. Um bom uso seria optar por elementos madeirados, por exemplo.
“Com o intuito de propiciar uma maior fluidez aos espaços, a escolha de móveis marcados por linhas sinuosas remetem a questão da natureza, de modo ainda a quebrar a rigidez propiciada pelos elementos frios, podendo ser também peças esculturais de destaque para o recinto”.
Relevos 3D
Revestimentos com geometria em 3D estarão em alta para 2018. Seu uso pode ser feito de forma a privilegiar determinados pontos no espaço em que será usado. A versatilidade deste tipo de revestimento está no fato de poder ser combinado tanto de forma uniforme na parede, como com matérias que possibilitem destacar o relevo.
“Formas e volumes com efeitos tridimensionais inspirados na geometria regular são a tendência em termos de relevos por propiciar pontos focais de destaque nos espaços internos. Em cores clássicas e modernas, este elemento visa combinar relevos intensos com as vantagens técnicas da cerâmica e do porcelanato”, conta o arquiteto.